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Porto Velho

Em reunião na Glomaron, Hildon Chaves explica que a pós-pandemia exige um administrador experiente


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O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), que concorre à reeleição, participou na noite de quinta-feira (19) de uma reunião com a Comissão de Política e Cidadania da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (Glomaron), conduzida pelo sereníssimo grão-mestre Paulo Benevenute Tupan. Hildon teve 15 minutos para apresentar suas propostas e depois mais 30 minutos para responder às perguntas.

O candidato Hildon Chaves disse que ser prefeito de Porto Velho não é uma tarefa simples, pois o município é maior do que o estado de Sergipe, maior do que a Bélgica e Israel. Há 7 mil quilômetros de estadas vicinais que devem ser mantidas em boas condições pela prefeitura.

Ele afirmou que decidiu se candidatar à reeleição porque a maioria dos demais candidatos não tinha experiência alguma em administrar um município. “O único que tinha alguma experiência foi prefeito em uma cidade do tamanho de um bairro da capital. Não é hora de fazer experiências, porque viveremos tempos difíceis na pós-pandemia. Conduzir o barco em calmaria é fácil, mas Porto Velho precisa de alguém experiente nesse momento”, acrescentou.

Hildon Chaves lembrou que enfrentou no primeiro turno 14 grupos políticos, cada um com suas peculiaridades. “É natural que aconteçam críticas. Em dado momento se falou tanto em alagações, parecendo que o problema começou em primeiro de janeiro de 2017. Até parece que nos 102 anos anteriores nunca ocorreu alagação. Parece que eu sou o culpado por todas as alagações nos 106 anos de história de Porto Velho”, disse Hildon Chaves.

Ele lembrou que não se fala no bairro Mariana, onde a prefeitura está concluindo 27 quilômetros de asfalto com 100% de drenagem, nem do Flamboiant, asfaltado também com 100% de drenagem. “Ninguém está falando da maior obra de drenagem do município, do trecho onde termina o asfalto da avenida Rio de Janeiro até o Orgulho do Madeira, onde vivem mais de 20 mil pessoas. Essa obra deve estar concluída entre seis e oito meses”, acrescentou.

Hildon Chaves esclareceu que busca a reeleição para dar continuidade aos trabalhos, citando que a cidade não pode ficar parada. Ele lembrou que nos últimos 20 anos foram asfaltados em média 40 quilômetros de ruas por mandato, sendo que em apenas um deles foi feito 52 quilômetros. Enquanto isso, nessa gestão, devem ser asfaltados aproximadamente 250 quilômetros.

O prefeito citou outro problema resolvido, que é o transporte coletivo, especificando que a empresa está com problemas para a contratação de motoristas, porque muitos estão com problemas de coluna.

“As ruas estavam degradadas. Imaginem o motorista de ônibus passando por vias assim. É claro que terá problemas de coluna. Uma coisa é um carro particular, outra é conduzir ônibus. E tem gente dizendo que estamos asfaltando somente agora, o que não é verdade. No primeiro ano de mandato asfaltamos 42 quilômetros. Se fosse para ficar na média dos que me antecederam, não precisava fazer mais nada. Asfaltamos no primeiro, no segundo, no terceiro e no quarto ano de mandato. E vamos continuar asfaltando até dia 30 de novembro”, destacou.

Ele também lembrou que quebrou a máfia do transporte escolar, que há décadas tinha se instalado em Porto Velho, pagando R$ 38 milhões à vista em uma frota de 146 ônibus, coisa muito difícil de acontecer em qualquer município da região norte. “Nossas contas estão alinhadas, o município tem saúde financeira, tem crédito. Quando assumi não tinha crédito para comprar um pneu de bicicleta”, enfatizou.

Assessoria

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